quinta-feira, 28 de agosto de 2008

PUBLICIDADE PARA GAROTOS DE RUA

Saio de casa e vou para o ponto de ônibus, e enquanto eu tomo um “chá de espera”, sempre me aparece um garoto com as roupas sujas ou não, com um papel escrito, cada garoto tem uma história quase igual, parece até um texto padronizado. No bilhete ele diz que tem uma família grande, pais desempregados, em média de três ou quatro irmãos, sendo que cada um tem problemas de doença, deficiência e/ou é bebê. E que são responsáveis pelo sustento de toda a família, e por isso estão pedindo ajuda.

Sensibilizada, dei uma nota de hum real. Esta estratégia de bilhetinho, os garotos devem ter copiado dos mudos, que também vendem um pedacinho de papel, mas este, ao menos, nos ensina a falar naquela linguagem libra. O papel do garoto, não. Ele leva de volta. Certo, ele precisará mais adiante.

Fiquei então pensando, que investimento! Digita-se um parágrafo com um certo convencimento a partir da sensibilidade das pessoas. Tira-se xérox, recorta, e pede-se dinheiro nas ruas. Evoluído, hein?! É a tecnologia chegando às ruas.

Temos que bater palmas, estratégia muito boa, criativa e persuasiva. Os meninos de rua são muito inteligentes, pedem direitinho e alguns têm um poder de convencimento tal qual um profissional de publicidade. Será que estão tendo aula por aí?


Alana Andrade - 3º sem

terça-feira, 26 de agosto de 2008

DEIXE-ME VIVER!

Esse é o lema da V parada da diversidade GLBT do sul da Bahia, que acontece no próximo domingo, dia 31 de agosto no Circuito Aziz Maron em Itabuna. Deixe-me viver: garantindo qualidade de vida as PVHAs, deixe-me viver: Um apelo contra à homofobia e a violência, deixe- me viver: pelo direito de viver livremente com liberdade e visibilidade das diversas formas de orientação sexual e identidade de gêneros. Assim vai ser o grito-lema, encabeçado pelo grupo humano (grupo gay de Itabuna), que vai tomar as ruas grapiúnas reivindicando respeito à diversidade sexual em busca de cidadania, direitos e qualidade de ida aos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros da região que sofrem com a homofobia e o preconceito.
Durante a semana serão realizados eventos que contribuem de alguma forma para o público gay. No dia 28 de agosto, na praça José Bastos, uma feira de saúde inicia as atividades da semana da parada, seguido do II seminário de políticas públicas GLBT e direitos humanos – dia 29 na FTC. A festa de aquecimento pré-parada acontece no sábado (30) na Casa 105 e pretende reunir um público alegre e colorido.
Será que estamos preparados para olhar o outro sem fazer um julgamento? Será que todos sabem olhar o ‘diferente’ sem manter uma postura etnocêntrica e preconceituosa? Essa é só apenas uma das tarefas que o Grupo Humanus tem como prioridade e por isso refletir nessa questão é importante: Somos todos iguais, gays não são apenas carnais, gays também são amor.



Luis Paulo Rosário - 3º sem

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

AS DONAS DA BOLA


Salto alto, mini- saia e blush
invadem os gramados



Alguns clichês são sempre contemporâneos quando se relacionam "coisas de homem" e "coisas de mulher", e no futebol isso não seria diferente. Quem nunca escutou: "futebol é coisa de homem!"? Uma teoria ultrapassada que está sendo jogada para escanteio, já que o mundo futebolístico está se tornando paixão das mulheres. Com salto alto e maquiagem delicada cada vez mais o time feminino toma conta dos gramados e dão um show de bola nos comentários dos lances das partidas. Tudo isso sendo feito com o toque caprichado da mulher brasileira. E pra que tanta surpresa meninos? Futebol é coisa nacional e faz parte da cultura do país e a mulherada não pode ignorá-lo.

É extensa a lista das comentaristas e jornalistas esportivas que estão se destacando cada vez mais no cenário da comunicação regional e nacional. Alguns nomes merecem serem lembrados: Michelle Giannella (Gazeta Esportiva), Vanessa Riche (Sport TV), Michelle Giannella (Globo Esporte), Glenda Kozlowski (Esporte Espetacular e Globo Esporte), Renata Fan (Rádio Globo), Alline Meira (Rádio Nacional). Alguns de muitos nomes...

Tiro livre, escalação, escanteio, substituição, impedimento, campeonatos, fazem parte do vocabulário cotidiano dessas e de outras comunicólogas. Assim como a vibração na hora do gol, a raiva do chute adversário, os palpites nas escalações, a advertência ao juiz ou ao bandeirinha já fazem parte de seus costumes. Ah, e nem por isso a mulher perde sua feminilidade viu?!

Fica claro então que mesmo sem trocar o salto pela chuteira, a mini-saia pelo uniforme e o blush pelo meão, a mulher se torna cada vez mais presente nos assuntos do futebol, preferindo que a bola fique no campo e elas na comunicação.




Alline Meira - 3º sem

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

"REFERÊNCIA EM PRÁTICA". TOMARA!

Acadêmicos voltaram às aulas, tudo voltou ao normal! Normal? Nem tudo. Facsul agora é Unime, e mudanças profundas ocorreram. O espaço é o mesmo, as pessoas são as mesmas, ou quase. É que agora somos “Referência na Bahia”, e para tal, estamos passando por processos de adaptação. A grade curricular passou a ser unificada para todas as faculdades do grupo Iuni. 
No curso de jornalismo, por exemplo, isso fez diminuir a carga horária que passou de 3030 para 2550, mudou algumas matérias: perdemos umas, ganhamos outras, para esse curso isso não significou muita coisa, mas para outros, significou cortes de alguns professores. Tudo bem. A Unime é “Referência em Educação”. 
Ganharemos mais computadores, a biblioteca está toda reformada e seu acervo de livros irá aumentar. Ah! Teremos um portal, com mais livros disponíveis “onlinemente”, entre outras atividades e matérias que farão parte da nova grade curricular. Além das reformas que estão sendo feitas, criando salas para os professores, o atendimento ao aluno, para as aulas enfim, seremos também “Referência em Estrutura”.
É esperado que a Unime também invista em oficinas, palestras, cursos extracurriculares, ações relacionadas diretamente à educação e que participávamos (sem custo algum) por causa do apoio da Facsul. “Bom até agora. Melhor daqui pra frente.” É o que está sendo prometido, afinal a Unime é “Referência Nacional”.

                                                     
                                                   Alana Andrade - 3º sem


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

DE "CARAS" À BELLAS

A forma de comunicar que faltava no Sul da Bahia

Pode-se considerar uma iniciativa ousada e inovadora, reunindo um elenco mais que capacitado de profissionais na área do jornalismo social do Sul da Bahia, a REVISTA BELLAS é o mais novo e moderno veículo de comunicação que precisava preencher a área social da região.

A equipe é formada por Valdenor Ferreira, Betânia Macedo, Iana Muniz e Manuela Berbert, que misturam como conteúdo da REVISTA BELLAS, notícias, moda, saúde, estética, cultura, lazer, turismo, eventos, arte, celebridades e a movimentada vida social e as personalidades de Itabuna e região. É um veículo de comunicação diferente com muita variedade e inspirada no modelo da "Caras" na forma de oferecer a notícia, mas com toque mais que especial dos profissionais de alta qualidade oriundos da nossa terrinha.

Toda essa multiplicidade da cobiçada REVISTA BELLAS é produzida com muito glamour, requinte e qualidade ao público. Além de boa informação, os futuros leitores podem ser os protagonistas a ocuparem as páginas da revista mensal.

A REVISTA BELLAS avançou todas as expectativas tornando-se o mais novo sucesso da comunicação social da Bahia. Dêem uma olhadinha e aproveitem...


Alline Meira - 3º sem

sábado, 9 de agosto de 2008

EM VERSOS COM: Alline Meira



Nada de nada

Os tantos de muitos escritos que escrevi
Tantos de muitos sinceros escritos
Um talz de talvez
Esse deve ser o que de tantos e muitos eu quis escrever

Calos veteranos nas mãos tortuosamente usadas
Ousando, um canto lírico de saudade
Suando, uma poesia rimada de vontade
A noite chega sem vaidade, sem alguma mera vaidade

Cansei de tanta, de muita guerra
Dessa brincadeira de menina amarela
Ta triste e melancólica terra
Da falta de ver a vida nos olhos dela

Pego a trilha sorrindo e morrendo
Sorrindo por estar de pé
Morrendo por decair na solidão
Percebendo que nada vale nada, tudo é ilusão

Vou sair daqui, ir praí, fugir
Cantar, rimar, te fazer curtir
Vou parar aí, te fazer feliz
Tocar, compor, fazer-me sorrir

Mas chove agora afoitamente
Chuva fria, forte, fina, rente
Desespero e agonia, cria
Forte voz suspira pra abraçar meu guia

Pego essa trilha chorando e vivendo
Chorando pela ausência da criança
Vivendo por existir esperança
Percebendo que nada vale nada, tudo é só lembrança

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Último Capítulo

De tanto amor tonto, por amar tanto
Recorri- me ao motivo de pranto, santo
Circunstância armada por manto
Razão comprovada de eterna, portanto

Pergunto-me: esta carregada?
A pistola na mesa, a porta fechada
Retiro-me do testamento por nada
Escrevo a autobiografia, nossa, cansada

Dum quatro de um último capítulo
Numa falta desesperada, armada, carregada
De amor, de paixão, solidão
Indo pro infinito sem corpo, só espírito, antes do cotilhão

Aprendes-te o que ele faz, o que me fez?
Com palavras fardas de alegria, você
Com o amor que eu tanto queria
Confesso de pés juntos a triste destruição da companhia

Dum quatro e dezesseis, num frio de agonia
Será já minha morte em euforia? Suicídio...
A pistola carregada sobre os livros ia
De frente com os invisíveis guias, imprevisível

Amor, de tanto amar o tonto, morria
Compreendo-me dos prantos que nascia
De minha partida escura, tardia
Por alegria e corporação da monotonia

Falem de mim com saudade, um dia
Nem tanto de minha vaidade, sem cria
Falem do acrescentado, do bem, do inventado
Lembre que fui amor, puro amor, não amado...

A morte mudou tudo, sem explicação
Olho-me do lado de fora, a pistola debaixo de minha mão
Ajoelho-me no chão, lágrimas ainda vivas tão
E agora? O fim, e um clarão...




quarta-feira, 6 de agosto de 2008

DEIXEM A AMY MORRER EM PAZ

Há algum tempo eu venho observando a carreira e vida da cantora Amy Winehouse. Comecei a ler sobre ela meio sem querer, na verdade eu fui induzida, já que virou moda em todos os tablóides, sites de notícias, revistas e afins. Enfim, sei que fui ficando cada vez mais curiosa nos seus porres, na sua forma cada vez mais lânguida, nas suas manchas e falta de beleza. Ao mesmo tempo em que fui me apaixonando pela sua voz. Tudo me leva a crer que Amy não é desse mundo. Consegue entender? Ela é uma estrela, mas é uma estrela cadente. É como Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain e todos esses que vieram e fizeram história (regado a muita droga) e partiram. E ponto final? Não! Ponto de reticências, forever and ever! Meus tataranetos ouvirão falar da Amy assim como eu idolatro a Janis e todos esses que passaram e paradoxalmente ficaram. Assim também como foi com Cartola, Noel, Lupicínio, Cazuza. Arrisco até em dizer que chega a ser uma particularidade deles, aproveitar ao máximo e morrer cedo. O que custa apenas aceitar? Tudo bem, eu como futura jornalista sei bem o valor que tem tudo isso para a mídia. É papel dela, ganhar pontinhos no Ibope e claro que Amy é prato cheio, uma verdadeira feijoada! Já sabemos que ela não quer ir para Rehab, que quer continuar aproveitando a vida até a última dose (seja do que for). Avisos da morte estão espalhados aos quatro cantos, são como placas de sinalização. Mas é quase impossível deter astros desse tipo, eles nasceram pra isso. Lembraremos então da cantora que veio, rasgou o mundo com sua voz e partiu. Mais reticências...E os mais velhos falarão “Nossa, tão nova, poderia ter uma carreira brilhante”. Mas não poderia não! Isso ela já fez... se melhorar estraga. Deve ser muito chato não poder direito exercer o verdadeiro papel de uma estrela cadente, por todos meterem o bedelho. Não se preocupe se sua filha escuta demais, usa cabelo armado e maquiagem marcante. Você já deve ter pelo menos se vestido de Janis Joplin alguma vez na vida, pelo menos em uma festa à fantasia nos anos 70, não? Isso não vai mudar a personalidade dela, se ela tiver de ser uma drogada e viciada, será. A culpa não é da Amy, mas do namoradinho que ofereceu um baseado e ela não resistiu. Então, vamos deixar a Amy cumprir seu dever e morrer em paz? Ela já fez história. A voz “rasgante” e afinada já está guardada para a eternidade, afinal ganhar 5 Grammys não é pra qualquer um. É como uma missão na Terra.




Milena Palladino - 4º sem


sábado, 2 de agosto de 2008

UM LUGAR MOVIDO A ÁLCOOL


Quem é da terra tem que conhecer o ABC do Cabôco.

Poucos não conhecem o famoso ABC do Cabôco, talvez a geração mais nova. Situado no Beco do Fuxico o ABC da Noite é uma representação eminentemente cultural, sendo referência turística de Itabuna. "Cabôco" é o apelido de Alencar Pereira, o filósofo do Beco do Fuxico e proprietário do recinto.

Pra quem gosta de histórias "movidas a álcool" pode encontrar no estabelecimento de Cabôco Alencar o lugar clássico. Um ambiente simples, com edificações antigas mantidas originais, de pequeno espaço e que sobreviveu às transformações contemporâneas, o ABC da Noite é um dos lugares de maior público na cidade. O motivo pra esse fluxo de atenção? Respondo com água na boca...

Ali são fabricadas as famosas batidas "alencarinas" que o coletivo grapiúna tanto se simpatiza. Não limito minha vigilância somente para quem vive nessa terra, já que as batidas, "de água que passarinho não bebe", atravessaram fronteiras deliciando paladares de muitos imigrantes. Destaco até um dos grandes apreciadores da bebida, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Pode-se dizer que o ABC da Noite é um lugar que estabelece que todos são iguais diante a "cana". Assim todos são unidos na força da batida.

Há os que rezam ao pé de Cabôco e agradecem a cada dia pelo o templo do ABC da Noite e principalmente pela matéria que é produzida, caracterizada como néctar da satisfação. Os sabores? São os mais diversos: limão, tamarindo, pitanga, ameixa, caju, maracujá, jenipapo, cajá, pêssego, limão com maçã e a famosa sugestão da casa, a batida de gengibre. Sendo assim, cada gosto suprido.

Além de se ter as batidas feitas com a pura água ardente brasileira, o ABC da Noite de Cabôco é um lugar de irmandade, encontro e reencontro, troca de idéias, sugestões e opiniões. É um lugar de se adquirir e transmitir conhecimentos pelo vasto mosaico que representa. De deboche pode-se dizer que o ABC da Noite é uma "Academia de Letras Garrafais: onde se entra pra trocar idéias e sai com as idéias trocadas".


Alline Meira - 3º sem