domingo, 17 de maio de 2009

EXPOSIÇÃO VIRTUAL

O homem é o ser, orgânico e psíquico, sujeito de necessidades e desejos. A inquietação psicológica, o distúrbio mental, emanações do inconsciente, acontecem sem tempo determinado e perduram na memória. O tempo de desconforto da alma é também tempo de desconforto do corpo. O tempo do desconforto desperta o desejo e a necessidade, respectivamente do por vir e do prazer. As vestes disciplinam o corpo à moral, ao trabalho, ao ambiente e permitem presumir diferenciadas leituras de “agenciamento” da organização social, constituindo identidades e hierarquias. A camisa de força é uma veste especificamente criada para conter, imperativo da ação disciplinar pelo afastamento. A maçã, ou alcançar a maçã, representa tudo aquilo que quer o homem na satisfação de seus desejos e necessidades. Perante o senso comum, a maçã é associada ao fruto da “árvore do conhecimento”, aqui, alcançar a maçã é o próprio conhecer, ter acesso e consequentemente consumir, experiência única do corpo que necessita e da alma que deseja.



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sexta-feira, 8 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

DIÁRIO DO SUL: Puro Sensacionalismo


Ao ler a edição de hoje do Diário do Sul, eu senti vergonha de ter um jornal desses representando o jornalismo em Itabuna. Foram publicadas, com direito a rosto, sangue e carro acabado, fotos do acidente que aconteceu com os cinco jovens na rodovia Ilhéus-Itacaré.
Tudo bem que o público adora ver imagens e saber como as coisas aconteceram, mas a forma como essas fotos foram publicadas, foi puro sensacionalismo. Uma atitude ridícula vindo de um jornal que já está ativo há tanto tempo. Sensacionalismo não se encaixa no bom jornalismo, e quem trabalha com isso sabe!
Além de uma publicação esdrúxula, a matéria e as fotos usadas ferem a ética. E caso o responsável pela publicação não saiba, o jornalismo TEM um código de ética, que inclusive pode ser encontrado na Internet. Mas pelo jeito não foi só com a ética que o Jornal deixou de trabalhar, ele também esqueceu em casa a falta de respeito com todas as famílias que estão sofrendo com a morte dos entes queridos.
Pergunto-me, como estudante de jornalismo, qual a necessidade de fotos escrotas, e que me perdoem o uso da palavra, mas eu as defino exatamente desta forma. Isso tudo foi para vender mais que a concorrência? Foi para ter mais publicidade na próxima edição? Tudo isso foi pelo dinheiro? Será que realmente vale à pena ultrapassar todos os princípios básicos de uma boa educação e de uma boa ética, por causa de capital?
Nós temos caminhos a seguir e cabe a nós mesmos, decidirmos se vamos seguir o lado que nos traz o dinheiro, ou o lado que nos traz a consciência limpa. Agora peço que o responsável pela publicação se coloque no lugar dessas famílias e me responda: você gostaria de ver a foto do seu filho morto publicado em algum jornal?


Clara Abdo - 5º sem