Na quinta-feira passada (25), cerca de 2000 estudantes da UESC organizaram-se num manifesto que desejava a reativação do restaurante universitário, inativado a 4 meses. Segundo Michael Mendonça - estudante de Direito e ativista da manifestação - os universitários que passaram a “morar” por tempo indeterminado no local querem, acima de tudo, transformar o espaço num grande centro cultural. Arames de caderno que foram feitos de reco-reco, latas que se converteram em tambores, palmas, gaitas e violões compuseram o som e deram vida a cultura. Além disso, está prevista a ministração de aulas por docentes e a criação de uma “Semana de Cultura”, na qual diversas atividades artísticas serão exibidas.Hoje (30) os manifestantes do Movimento RU - Resistência Universitária avançaram na sistematização e consolidação da ação do grupo e os resultados já começam a aparecer. Murais de avisos, de atividades, de programação e de telefones úteis foram espalhados pelo alojamento. Painéis de informação, de opiniões e sugestões também foram criados. O lixo está sendo coletado de maneira responsável e o ambiente está sempre limpo. A residência universitária já possui número próprio e foi dividida em três alas. A resistência, que até já adquiriu geladeira, realizou ontem (29) aulas de malabarismo com as crianças do Bairro Salobrinho.
o estudante e ativista Michael Mendonça enfatiza que é permanente a ocupação do RU até que todas as reivindicações sejam atendidas pela administração da UESC e solicita o apoio de todos. Participem!











